31/01/2013

Dicas de Distintos Vinhos Brancos

Em nossas dicas recentes, buscamos harmonizar o calor da estação com vinhos mais refrescantes.
Caso você não tenha visto as dicas anteriores, veja aqui: Espumantes, Chardonnay e Sauvingon Blanc, Vinhos Portugueses.

Como a vida é curta demais para bebermos só um tipo de vinho, escolhemos para esta matéria alguns vinhos brancos com uvas menos conhecidas.
Pois, ainda que elas não sejam totalmente desconhecidas dos amantes de vinhos em geral, certamente não estão na categoria de "mais populares". Não por sua falta de qualidade ou atratividade, talvez sim pelo fato de serem simplesmente diferentes. Porém, o distinto muitas vezes é muito interessante.

Para você conhecer alguns vinhos com estas castas, utilizamos categorias que as dividem por "famílias"; segundo sua personalidade gustativa e suas expressões conforme o local de origem; o que auxilia na escolha do vinho para combinação culinária:

VINHO BRANCO SECO, LEVE E NERVOSO*
Estes são vinhos fáceis de beber graças a um bom suporte da acidez; têm aromas simples e pouco complexos, com final fresco.
Cepas e Origem:
- Aligoté (Borgonha)
- Pinot Grigio (Itália)
  Exemplo: Cavatina Pinot Grigio Delle Venezie IGT
- Sauvignon Blanc (Loire)
Tipo de Harmonização:
Cozinha de sabores não muito complexos, frutos do mar como ostras, legumes crus ou cozidos, peixe grelhado ou frito, frios, queijo de cabra.
Nota: *Chama-se de vinho nervoso todo aquele que apresente acidez acentuada. 

VINHO BRANCO SECO, MACIO E FRUTADO
Na boca eles apresentam sabor, corpo e frescor de fruta; os aromas são expressivos frutados e/ou florais e o final perfumado.
Cepas e Origem:
- Chenin Blanc (Loire, África do Sul)
  Exemplo: Cape Elephant Chenin Blanc
- Sauvignon Blanc (Nova Zelândia, Chile)
  Exemplo: Ramirana Reserva Chardonnay/Sauvignon Blanc
- Sémillon (Sauternes, Austrália);
- Ugni Blanc (Itália)
- Vermentino (sul da Itália, Languedoc)
   Exemplo: Lucumone Vermentino,
Tipo de Harmonização:
Harmoniza bem com moluscos crus ou cozidos, pratos com frutos do mar e comida asiática.

VINHO BRANCO SECO, MUITO AROMÁTICO
Apresenta uma boca rica e com personalidade gustativa original, aromas frutados exuberantes, com frequência condimentados, às vezes de noz fresca e trigo; final persistente e de caráter.
Cepas e Origem:
- Gewüztraminer (Alsácia e Novo Mundo)
  Exemplo: Casa Valduga Premium GewurztraminerAlsácia Hugel & Fils Gewürztraminer,
- Torrontés (Argentina)
  Exemplo: Los Haroldos TorrontésAndeluna Torrontés
- Riesling (Alemanha, Austrália)
  Exemplo: Petaluma RieslingAlsácia Hugel & Fils Riesling
- Viogner (Rhône, Mundo Novo)
  Exemplo: RAR Collezione Viognier, Richland ViognierVeo Grande Reserve Chardonnay/Viognier,
Tipo de Harmonização:
Combina melhor com pratos aromáticos, utilizando especiarias e ervas, carne ao curry, queijos com sabor pronunciado (Emmental ou Gruyère, por exemplo).


Para estimular a prática, colocamos os vinhos sugeridos, e outros, em promoção*.
Veja a lista completa de vinhos e, venha degustar conosco os vinhos:
- RAR Viogner;
- Cavatina Pinot Grigio.
Confira todos os detalhes abaixo!
* Promoção válida até 01/02/2013 ou enquanto durarem os estoques.
* Este sábado é feriado em Porto Alegre (02 de fevereiro). Antecipe suas compras!


Até breve,
Márcia Amaral - Sommelière
Equipe Sommelier Vinhos





Fonte de ConsultaLarousse do Vinho, 2004, página 37.
Crédito da Imagem: http://www.heals.co.uk/content/ebiz/heals/invt/683104/683104_l.jpg

23/01/2013

Dicas de Vinhos Portugueses para o Verão

Alguns países tem o vinho como parte fundamental em sua cultura e identidade. Entre estes está nosso velho conhecido, Portugal.
Apesar ser pequeno em extensão, o país é um grande produtor de vinhos e o 4º maior exportador de vinhos para o Brasil (8,3 milhões de litros em 2011) - está à frente de nações como a França e Espanha.
Muitos são os motivos para tamanho sucesso, sendo que a herança cultural e gastronômica certamente contribuem. Outro fator de sucesso dos vinhos portugueses entre os consumidores brasileiros é a grande diversidade, qualidade em vários estilos e, preços que cabem em todos os bolsos.
De Portugal vêm vinhos espumantes, brancos, rosés, tintos, fortificados... Alguns são verdadeiros clássicos e difíceis imitar, igualar jamais. Vinhos do Porto, Madeira e Verde estão entre eles.
Como dito na Larousse do Vinho:
"Tradição, grande diversidade de clima, diferentes regiões e, principalmente, variedades únicas fazem do país um porto seguro dos bons vinhos."

mapa vitivinícola de Portugal
Ainda que tenha vinhos com variedades internacionais e mais familiares ao consumidor; como a Chardonnay por exemplo; são as variedades autóctones* que expressam a verdadeira identidade do vinho português e, são o grande orgulho nacional.
* Autóctone = Que é natural da região ou do território em que habita; aborígene, indígena; nativo.

Para conhecer-se melhor o vinho deste país, é importante conhecer um pouco destas castas. Então, como nosso tema atual são vinhos leves para o verão*, elaboramos um resumo com algumas das principais uvas brancas que você encontrará nos vinhos portugueses - algumas com nomes muito curiosos - e em quais regiões elas são produzidas.
Também selecionamos várias sugestões e dicas de harmonização, para você colocar em prática o conhecimento adquirido.
*Veja as dicas anteriores: Sauvignon Blanc e Chardonnay; Espumantes.

ALVARINHO - A casta Alvarinho é uma das mais notáveis castas brancas portuguesas. É uma casta muito antiga e de baixa produção que é sobretudo plantada na zona de Monção e Melgaço (região dos Vinhos Verdes). Esta casta é responsável pelo sucesso dos primeiros vinhos portugueses monovarietais (uma só casta), pois em Portugal os vinhos de corte (mistura de várias castas) são mais comuns. A casta Alvarinho produz vinhos bastante aromáticos e que atingem graduações alcoólicas elevadas conservando uma acidez muito equilibrada.
Exemplo de Vinho:  Vinho Verde Varanda do Conde
Sugestão de Harmonização: Acompanha peixes, mariscos e carnes brancas em pratos leves.

ANTÃO VAZ - A casta Antão Vaz é umas das castas mais importantes da zona do Alentejo. Os vinhos varietais desta tem um aroma de intensidade média, mas de grande finura e complexidade, onde sobressaem notas de frutos tropicais maduros e especiarias. Na boca os vinhos são encorpados, macios e ligeiramente acídulos. O final é persistente e harmonioso. Exemplo de Vinho: Monte Velho Branco
Sugestão de Harmonização: Acompanha desde peixes e mariscos, queijos e também uma boa opção para pratos vegetarianos.

ARINTO - A Arinto é uma casta muito versátil, por isso é cultivada em quase todas as regiões vinícolas. Na região dos Vinhos Verdes é conhecida por Pedernã. Contudo, é na região de Bucelas que esta casta ganha notoriedade, sendo considerada a casta "rainha" da região. Esta casta é frequentemente utilizada na produção de vinhos de corte e também de vinho espumante. Na região de Bucelas, produz vinhos monovarietais de elevada acidez e marcadamente florais e frutados (quando jovens). Exemplo de Vinho: Herdade Paço do Conde Branco
Sugestão de Harmonização: Acompanha bem pratos de peixe, frutos do mar cozidos, ou ainda bacalhau grelhado.

AVESSO - A casta Avesso é cultivada na região dos Vinhos Verdes, contudo a sua plantação concentra-se próxima da região do Douro, especificamente nas sub-regiões de Baião, Resende e Cinfães. Aí, encontra as condições favoráveis para se desenvolver, uma vez que prefere solos mais secos e menos férteis do que aqueles que habitualmente existem em outras zonas da região dos Vinhos Verdes. Esta casta origina vinhos aromáticos, bastante saborosos e harmoniosos. Exemplo de Vinho: Vinho Verde Quinta da Herdade Colheita Seleccionada
Sugestão de Harmonização: Harmoniza bem com saladas, peixes, mariscos, carnes brancas, tapas e comida japonesa.

BICAL - A casta Bical é típica da região das Beiras, onde estão as sub-regiões da Bairrada e do Dão (onde se denomina "Borrado das Moscas", devido às pequenas manchas castanhas que surgem nos bagos maduros).
Bical é uma das mais importantes castas da região. Esta casta é de maturação precoce, por isso os seus bagos conservam bastante acidez. Os vinhos produzidos com esta casta são muito aromáticos, frescos e bem estruturados. Na Bairrada a casta Bical é muito utilizada na produção de espumante. Exemplo de Vinho: Lagar de Darei Branco
Sugestão de Harmonização: Frutos do mar grelhados ou em preparos finos e delicados. Especial com empadinha de camarão ou de bacalhau.

FERNÃO PIRES - A Fernão Pires é uma das castas brancas mais plantadas em Portugal. É mais cultivada nas zonas do centro e sul, especialmente na zona da Bairrada (onde é conhecida por Maria Gomes), Estremadura, Ribatejo e Setúbal. Exemplo de Vinho: Catarina Branco
Sugestão de Harmonização: Sopas e pratos de peixe, bem como pratos mais condimentados.

GOUVEIO - A casta Gouveio é cultivada na região do Douro, onde é também conhecida por Verdelho, por isso é muitas vezes confundida com a casta Verdelho cultivada nos Açores e Madeira. Os vinhos produzidos com Gouveio apresentam um excelente equilíbrio entre acidez e açúcar, caracterizando-se pela sua elevada graduação, boa estrutura e aromas intensos. Além disso, são vinhos que possuem excelentes condições para envelhecimento em garrafa. Exemplo de Vinho: Crasto Douro Branco
Sugestão de Harmonização: Excelente para companhar pratos de entrada portugueses como Bolinhos de Bacalhau, Lingüiça Bêbada e Batatas Portuguesas.

MOSCATEL - A casta Moscatel é originária do Oriente Médio e foi introduzida no país na época do Império Romano. Sofreu muitas transformações ao longo dos séculos e hoje, existem três variedades da casta Moscatel em Portugal. A variedade Moscatel de Setúbal é a mais plantada em Portugal, e a sua produção concentra-se na Península de Setúbal, cujo clima ameno permite a maturação ideal dos bagos. Esta casta é imprescindível na elaboração do vinho generoso "Moscatel de Setúbal", contudo também é utilizada para enriquecer aromaticamente outros vinhos brancos da região, uma vez que é uma casta primária (marca o paladar e aroma dos vinhos). Exemplo de Vinho: JP Azeitão Branco
Sugestão de Harmonização: Ideal para servir com aperitivos, refeições leves, comida oriental ou para apreciá-lo sozinho.

RABO DE OVELHA - A casta Rabo de Ovelha é cultivada na região do Douro, especialmente na zona do Douro Superior. É plantada em pequenas quantidades na região dos Vinhos Verdes sob o nome de Rabigato e nas zonas vitícolas do sul do país (Estremadura, Ribatejo e Alentejo) onde é mais divulgada.
O vinho elaborado a partir desta casta é mais utilizado para produzir vinhos de corte. As principais qualidades desta nos vinhos são o alto teor alcoólico, boa longevidade e elevada acidez. Os vinhos que incluem esta casta na sua composição apresentam aromas discretos, com notas florais, vegetais e até minerais. Exemplo de Vinho: Flor de Crasto Branco
Sugestão de Harmonização: Acompanha entradas, mariscos, peixes, saladas e pratos frios.

SÍRIA - A casta Síria é cultivada nas regiões do interior de Portugal. Já foi a casta branca mais plantada na região do Alentejo, onde é denominada Roupeiro. A Síria é uma casta muito produtiva de cachos e bagos pequenos. Os vinhos produzidos com esta casta são delicados, frescos e elegantes. Exemplo de Vinho: Esporão Reserva Branco
Sugestão de Harmonização: Grande parceiro para pratos com bacalhau e também acompanha bem Pato com Laranja.

Para estimular a prática, colocamos os vinhos sugeridos, e outros, em promoção*.
Veja a lista completa de vinhos e, venha degustar conosco o Vinho Verde da Sub-Região de Monção/Melgaço: Varanda do Conde 2011. Confira todos os detalhes abaixo!
* Promoção válida até 26/01/2013 ou enquanto durarem os estoques.

Até breve,
Márcia Amaral - Sommelière
Equipe Sommelier Vinhos



Fontes de Consulta:
http://www.iea.sp.gov.br/out/LerTexto.php?codTexto=12311
http://www.enoteca.pt/content/lista-de-castas
http://winesofportugal.info

15/01/2013

Dicas de Vinhos Leves para o Verão.

Quando as temperaturas sobem nesta época do ano, um bom lugar para se estar é à beira-mar, com um vinho para refrescar-nos, certo?!
Para muitos sim, para outros... não. Pois, a cerveja ainda é a rainha da estação.
É certo que alguns vinhos; os mais encorpados e com taninos marcantes; combinam mais com um ambiente ao pé de uma lareira do que um cenário de férias de verão.
O importante, em qualquer ocasião, é apropriar o vinho à situação.

Rimas à parte, aqueles que apreciam vinho sabem que se pode adequá-lo a todo tipo de clima e temperatura.

Para escolher o vinho ideal, além da temperatura correta deste, há que observar algumas características que harmonizam melhor com as temperaturas altas do verão.

FRESCOR
O frescor de um vinho, além da temperatura adequada que  já comentamos, se dá pelo nível de acidez neste. O qual deve estar equilibrado no vinho e é naturalmente mais alto nos vinhos brancos e espumantes.

LEVEZA
Os vinhos com grande concentração de tanino são mais densos e encorpados. Já os com pouco tanino são mais ligeiros ao paladar e aprazíveis de consumi-los em temperatura mais adequada aos dias de calor.

JOVIALIDADE
No vinho jovem (safras recentes e sem passagem por barrica de carvalho) há a tendência de prevalecer as características da própria fruta, seus aromas e sabores correspondentes. O que nos dá a sensação de pouco peso ao paladar e é agradável de consumi-lo sozinho ou com pratos leves.

BAIXO TEOR DE ÁLCOOL
O consumo do álcool dá uma sensação de calor ao corpo e, quanto mais elevada for a graduação alcoólica de um vinho, maior será esta sensação.

Observando estas características, elaboramos um guia de vinhos leves, que segue com algumas dicas e sugestões para você harmonizar seus vinhos e pratos com o calor da temporada.

Começaremos pelas uvas mais tradicionais e conhecidas, Chardonnay e Sauvignon Blanc, ambas de origem francesa.

Sauvignon Blanc, oriunda do Vale do Loire, gera vinhos bem frescos e aromáticos com agradável acidez que a tornam perfeita com:
- pratos com frutos do mar, como a Paella; 
- peixes não gordurosos, tais como tilápia e merluza;
- saladas verdes;
- queijo de cabra;
- pratos à base de legumes, tais como o Ratatouille e risoto de aspargos.

Chardonnay é originária da Borgonha, possui um estilo um pouco mais encorpada que a Sauvignon Blanc que a tornam ideal para pratos mais estruturados e complexos, tais como:
- com atum e salmão;
- de textura mais fibrosa como os com lagosta e o siri;
- polenta cremosa;
- massa com molho branco ou Carbonara;
- frango assado e outras carnes brancas;
- queijos macios em geral.

Agora a melhor parte, escolha o vinho para colocar em prática entre os vinhos que estão com desconto e bom proveito!


Até breve,
Márcia Amaral - Sommelière
Equipe Sommelier Vinhos



Para qualquer dúvida, estamos à disposição. Faça contato conosco!

Fonte de Consulta
Crédito da Foto: http://blog.arniston-bay.com/index.php/category/environment/

07/01/2013

Dicas da Sommelier: Harmonização com Espumantes

Espumantes são ótimos vinhos para serem saboreados em vários momentos e não somente nas festas de fim de ano.

Eles também são muito versáteis como parceiros na gastronomia, podendo acompanhar diversos pratos.
Alguns dos fatores que contribuem para isto são:
• Os vinhos espumantes têm menos álcool do que a maioria dos vinhos tranquilos, assim não cansará você ou o seu paladar tão rapidamente;
• Os espumantes normalmente têm mais acidez que os vinhos, mantendo o palato revigorado e pronto para a próxima mordida de alimentos;
• As borbulhas no vinho espumante também auxiliam nesta tarefa de ‘limpar’ o palato e mantê-lo renovado;
• Espumantes estão disponíveis em uma ampla gama de estilos, o que significa que também há uma quantidade grande de pratos que podem ser acompanhados das borbulhas.

Como Harmonizar com Espumantes 
O método de produção dos espumantes, a variedade de uvas utilizada na sua composição, a quantidade de açúcar presente na bebida e muitos outros fatores vão determinar as harmonizações mais adequadas para cada rótulo.

Em geral, por ser um tipo de bebida mais leve e suave do que os vinhos tradicionais, os espumantes constituem um ótimo acompanhamento para pratos igualmente leves e delicados.
Aperitivos, saladas, entradas, carnes suaves e sobremesas têm seus sabores ressaltados quando harmonizados com espumantes.

Confira algumas dicas para toda a refeição:
Entradas 
Por se tratar do início da refeição, a entrada costuma ser um prato bastante leve. Sendo assim, o espumante deve acompanhar o estilo do prato. Recomenda-se a harmonização, com um espumante brut branco.
Já se a entrada a ser servida for à base de carne, como um carpaccio de carne, uma boa opção seria um espumante rosé que, possui essa coloração devido ao contato da bebida com as cascas de uvas tintas.

Pratos principais 
Como a bebida é leve, a harmonização pede que o prato a ser servido siga esse estilo. Sendo que a combinação com carnes ou molhos fortes é a mais difícil de ser seguida.
Recomenda-se para os pratos leves; tais como aqueles que têm peixe ou frutos-do-mar como destaques; um espumante método tradicional  branco.
Já para os pratos de sabor mais intenso, sugere-se um vinho que corresponda, como por exemplo o espumante rosé, que é o melhor acompanhante para um prato onde salmão ou pato são as estrelas principais, por exemplo.

Sobremesas
Para finalizar a sua refeição, também existem excelentes opções de harmonização com espumantes. Como as sobremesas terão um sabor adocicado muito mais acentuado do que o restante dos pratos servidos, as melhores opções são os espumantes com maior concentração de açúcar, como um demi-sec ou bebidas à base de uva Moscatel, que também são bastante adocicadas.

Dicas de Vinhos
Selecionamos algumas sugestões para você colocar em prática - e o melhor de tudo, é que elas estão em promoção na Sommelier Vinhos!
Confira nossa seleção de espumantes e outros vinhos com desconto logo abaixo.

Para qualquer dúvida, estamos à disposição. Faça contato conosco!

Até breve,
Márcia Amaral - Sommelière
Equipe Sommelier Vinhos





Fontes de Consulta:
http://www.winespectator.com/webfeature/show/id/41458
http://www.examiner.com/article/deconstruction-tomorrow-at-valentino-wine-with-and-without-bubbles

04/01/2013

Dicas da Sommelier: Temperaturas dos Vinhos

A temperatura do vinho e espumante é algo importante a observar se quisermos aproveitar ao máximo nossa experiência com estes.

Há uma temperatura para cada tipo de vinho. Porém, como saber qual?!

Algumas considerações iniciais são quanto aos dois extremos: muito frio ou muito quente.
O conceito do ‘estupidamente gelado’ não se aplica ao vinho, pois, abaixo dos 5ºC as papilas gustativas podem ficar ‘anestesiadas’, danificando seu paladar.
Também há que interpretar corretamente o conceito da ‘temperatura ambiente’, tida como ideal para a maioria dos vinhos tintos, em padrão de clima europeu e que não corresponde a temperatura média de nosso país tropical, pois, acima de 20ºC o vinho pode perder equilíbrio, liberando um aroma desagradável de álcool.

Veja no quadro abaixo alguns exemplos das temperaturas conforme o vinho:



Exemplos:

Muscadet, Sancerre, Lambrusco, Chenin Blanc, Riesling










Caso você não tenha uma adega adequada, a geladeira é uma boa saída para o resfriamento - se você tiver tempo. Serão necessárias duas a três horas para os brancos chegarem próximos do ponto ideal de consumo e, de uma a duas horas de geladeira para os tintos (mais tempo para os mais leves e menos para os mais encorpados). 

Para os espumantes, uma boa dica para chegar-se a temperatura ideal é refresca-los em balde de gelo (acrescentar um pitada de sal e um pouco de álcool, para que este desgele mais lentamente) e consumido-los preferencialmente em taças do tipo flute*. Em média, 20 minutos são suficientes para o espumante chegar à temperatura ideal.
*Flute é um tipo de taça com cabo alto e bojo comprido e estreito, especialmente desenvolvida para o serviço de espumantes em geral. Sua principal finalidade é preservar o gás carbônico presente nestas bebidas o máximo de tempo possível, garantindo a persistência das borbulhas.

Esperamos que com estas dicas, sua experiência com vinhos seja ainda mais agradável.
Caso tenha ficado alguma dúvida ou queira alguma informação complementar, faça contato conosco!

Até breve,
Márcia Amaral - Sommelière
Equipe Sommelier Vinhos

Fontes de Consulta: 
http://revistaadega.uol.com.br/Edicoes/11/artigo27162-1.asp
http://pt.wikipedia.org/wiki/Flute
http://revistaadega.uol.com.br/Edicoes/43/artigo139424-2.asp